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o desarranjo poético

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Windows.

-Que minha carne seja parte da eterna terra de um campo de lírios, para que sejam para sempre os delírios de minha mente de uma vida errante. Disse alguém.

Todo dia sonho ao fechar os olhos, contemplo o estranho mundo que reside numa cabeça estufada de idéias, embora muitos delas sejam meras lembranças de arquivos julgados inúteis por algum péssimo profissional imaginário que contratei para me organizar o juízo. Agora nem me passa nas idéias contratar alguém sendo que só eu posso fazer tal trabalho torturante. Lembrar o passado só nos deixa mais velhos. Há um ou outro pensamento que você reconsidera e requalifica como algo útil. Tarefa difícil essa de cada dia. Por isso peço a quem for enterrar meu futuro putrefato corpo, que o faço loois já estounge de um campo de lírios, p cansado o suficiente de meus delírios, e desejo que dessa vida errante apenas sobre a parte não errante, quero pouco trabalho para eternidade. E tomara que eu morra dormindo para poder adiantar o trabalho. Sabe como é, eu prefiro um layout mais clean, essa história de desktop cheio de ícones nao está com nada.

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