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o desarranjo poético

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Eu falei de flores.

No jardim havia uma menina. Uma menina com uma flor. Na flor a esperança de tempos melhores. Havia medo. Medo da vida. Medo da morte. Medo da distância. Confiança na sorte. Homens e mulheres fortes. Haviam fracos também. Todos em prol do bem. Em busca daquilo que nao se tem.

A menina e a flor contra o mundo.

A menina e a flor contra o pelotão.

Era uma vez um pelotão, ou ao menos as fardas mudaram... A menina cresceu e a flor murchou. A menina procura em seu jardim outras flores para as novas milicias, e quando as acha, elas lhe parecem fugir a mão. "Por que não?". Indaga a bela moça.

Flores precisam ver para crer, nao adianta chama-las atenção.


Pra nao dizer que nunca falei das flores.

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