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o desarranjo poético

quarta-feira, 23 de junho de 2010

criaturas estranhas esses homens.

Daquela pequenina janela, aquela sobre o mundo todo, eu via as formiguinhas, lá do alto (altura sempre dá um ar de importancia). Apoiei meu queixo nas canaletas feitas de madeira. Cheiro de Embaúba. Os olhos inquietos, dois irmaos que se odeiam que jamais se fitam, observavam o mundo inferior. O mundo de lá tem gente de verdade. Verdade é algo muito perigoso, voce pode se machucar.


e as pequenas criaturas continuam andando, com suas cabeças bonitas e seus corpos feios, procurando algum tipo de ideologia ou filosofia.

E eu, daquela pequenina janela, aquela sobre o mundo todo, via as formiguinhas, todas elas.

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