ape

o desarranjo poético

quarta-feira, 23 de junho de 2010

vácuo.

Seco. Meu grito é inútil. Minha mente é estanque. Todas palavras que ja me pertenceram, agora simplesmente cospem em mim a todo instante.

Rouco. Espero louco por aquilo que caiba perfeitamente em minha cançao, na cançao de minha vida.

Peço-te pouco, meu deus, peço algo que eu apenas alcance. Quero minha de volta minha alma de iniciante. Minha virgindade quase que pura. Desejo insanidade sóbria, soberania própria.

Ao menos algo que eu sinta, que faça sentir. Qualquer coisa maior que a vida de agora.

Vazio. É por certo aqui dentro, mas ainda melhor que lá fora.


Como eu queria lembrar como se faz um soneto.

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