ape

o desarranjo poético

quarta-feira, 23 de junho de 2010

sem titulo.

Ela pisa em cacos de vidro, sangra, e diz que foi sem querer.
Sem querer foi caminhando pela estrada de estrelas rebaixadas. Pisou em cada estrela, da mais voluptosa a mais candida pequenina, sem distincao.
A cada passo as correntes em minhas maos ficavam mais apertadas, e o ar seco sufocava minha palavra. Impotencia.

Terminaste teu caminho, e eu comeco o meu.

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