ape

o desarranjo poético

quarta-feira, 23 de junho de 2010

poema bobo II

Meio céu e meio mar.
Êfemero cheiro de amor no ar.

Fez-se altar, a gélida areia.
Fizeram-se testemunhas, as pobres conchas de marisco.
Pouco era o risco de haver razao.

Duas criaturas sem fé
Em silêncio estao.
E por entre as pedras, barulho de maré.
E entre os dois, apenas os sons do coraçao.

Nenhum comentário:

Postar um comentário