Poesia que escorre pelo rosto, desce até o queixo e some antes de ganhar o mundo.
Saiba que aquela que não escorre pelo chão torna o coração mudo.
Dá-me tuas palavras nem que por um segundo, para que eu possa ver por de trás da carne, pondo um fim na minha curiosa agonia.
Menina dos dedos de criança, sei que não é a valsa tua dança;
pois és viva demais para tão pouco.
Menina dos dedos de aquarela, sei que sonhas até onde teu juízo alcança;
Voa alto e com os pés no chão.
Ah menina.. Eu sempre achei que fosses um arco-íris.
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