ape

o desarranjo poético

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Minha menina

O nu, o contorno do ser, que enalta o proprio prazer, em busca daquilo que busca.

A boca, o meio-beijo, o começo do desejo, que por muitos foi eternizada num lampejo poético.

O coração, demente e indescente e polivalente, é onde tudo se sente.

O cerébro, consciencia e livre arbitrio, o ópio e vício, o silencio e grito. (É causador da razão, da reciprocidade medida, calculada, pesada e carimbada, diferente do anterior que nao acha o amor uma causa complicada).

As mãos, ávidas e rápidas também sabem como pedir a calma.

A garganta, é onde o rock fala.

A vida, que se encontra na palma.

E os olhos... Ah os olhos!



-estes transparecem a alma.

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