ape

o desarranjo poético

domingo, 6 de novembro de 2011

sacada.

- mais que cara.. o que houve?
- falta de sono.
- dormindo mal?
- bem demais.
- tá cagando dinheiro?
- longe disso.
- então largou aquele emprego.
- nem fodendo posso largar aquela merda.
- tá drogada?
- faz uns meses
- arrependida?
- desconfiada.
- desconfiada que a vida possa ser mais fácil do que é?
- mais ou menos.
- você tem medo.
- eu tenho medo.
- e eu coragem por dois.




quer tomar um chá?  sempre me ajuda a dormir...
eu trago aqui na sacada pra você.

sábado, 10 de setembro de 2011

a ilusão é algo tão confortante.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Carvoeira.

E do olho vermelho da besta-fera
dava para ver o feio e a bela
gelando um carinho entre as mãos.
Quebrando a monotonia
de todo aquele laranja-cobre
do céu anoitecido.













sábado, 20 de agosto de 2011

admiração é a forma mais distante de gostar.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

a vida anda boa demais para se fazer poesia.

terça-feira, 19 de julho de 2011

A história da mentira.

Não existe história alguma! Eu juro!

segunda-feira, 4 de julho de 2011

-nasci com a maldição do não sei.
-como assim?
-não sei

Quase lá

Onde todo aspirante a poeta, músico, ator, escritor, amante, retardado, maconheiro, viciado, chorão  


encontra inspiração.
Vi -da janela do trem- o sol tentando se esconder num imenso campo de girassóis, esperando conseguir ver a lua, toda nua, em seu gigante lençol de brilhante.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Eu acho, honestamente, que seres humanos só são infelizes porque não dão flores.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

toda embalagem de câmera fotográfica deveria vir com o seguinte aviso:

é importante -ao tirar uma fotografia- lembrar de olhar (e ver)  aquilo que está sendo fotografado.

desartualizado.

-o que você acha do pós-irreal-metalista-neoconcretista-caravaggiano que um tal de Manuel Bodega está fazendo nas ruelas da Cataluña?





-legal.

domingo, 5 de junho de 2011

Levanta da cama

-Se deus acredita em mim o mesmo tanto em que acredito nele,



estou fodido.-


Volta pra cama

quinta-feira, 19 de maio de 2011

ruthina.

...
nasci com ossos de vidro.
Todas as manhãs quebro as pernas ao acordar.
Os cacos rasgam minha pele fina de papel e meu sangue tinge o tapete.
Rastejo, sempre, até a cozinha onde não há carpete.  É frio, mas há café quente perto da porta.  
Pago um sujeita pra me fazer café, limpar meu tapete, e fazer qualquer outra coisa que eu queira.  Seu nome é Ruth.  Ruth uma vez me chupou, cortou meu pau com seus dentes de navalha.  Eu gostei.
Ela também me veste.  Gosto de usar terno.  Ela me veste o terno todas as tardes.  Todas as tardes quebro os braços pondo o paletó.  Todo dia ela sai pra comprar cigarros, porém antes me senta no sofá, com a tv ligada.  Quando volta, fede a cerveja e cigarros.  Me dá algo pra comer, e juntos terminamos umas garrafas de vinho.  Conversamos até a noite ficar fria demais para sua mini-saia. Ela busca o cobertor, me cobre.  E me beija com seu hálito de colgate. 
Toda noite ela sobe as escadas, que eu jamais subi, e dorme na cama que fora de meus pais.
Eu durmo no sofá.  Todas madrugadas sinto meus ossos colarem, afinal
nasci com ossos de vidro.
Todas as manhãs quebro as pernas ao acordar.
Os cacos rasgam minha pele fina de papel e meu sangue tinge o tapete.
Rastejo, sempre, até a cozinha onde não há carpete.  É frio, mas há café quente perto da porta.  
Pago um sujeita pra me fazer café, limpar meu tapete, e fazer qualquer outra coisa que eu queira.  Seu nome é Ruth.  Ruth uma vez me chupou, cortou meu pau com seus dentes de navalha.  Eu gostei.
Ela também me veste.  Gosto de usar terno.  Ela me veste o terno todas as tardes.  Todas as tardes quebro os braços pondo o paletó.  Todo dia ela sai pra comprar cigarros, porém antes me senta no sofá, com a tv ligada.  Quando volta, fede a cerveja e cigarros.  Me dá algo pra comer, e juntos terminamos umas garrafas de vinho.  Conversamos até a noite ficar fria demais para sua mini-saia. Ela busca o cobertor, me cobre.  E me beija com seu hálito de colgate. 
Toda noite ela sobe as escadas, que eu jamais subi, e dorme na cama que fora de meus pais.
Eu durmo no sofá.  Todas madrugadas sinto meus ossos colarem, afinal
nasci com ossos de vidro.
Todas as manhãs quebro as pernas ao acordar.
Os cacos rasgam minha pele fina de papel e meu sangue tinge o tapete.
Rastejo, sempre, até a cozinha onde não há carpete.  É frio, mas há café quente perto da porta.  
Pago um sujeita pra me fazer café, limpar meu tapete, e fazer qualquer outra coisa que eu queira.  Seu nome é Ruth.  Ruth uma vez me chupou, cortou meu pau com seus dentes de navalha.  Eu gostei.
Ela também me veste.  Gosto de usar terno.  Ela me veste o terno todas as tardes.  Todas as tardes quebro os braços pondo o paletó.  Todo dia ela sai pra comprar cigarros, porém antes me senta no sofá, com a tv ligada.  Quando volta, fede a cerveja e cigarros.  Me dá algo pra comer, e juntos terminamos umas garrafas de vinho.  Conversamos até a noite ficar fria demais para sua mini-saia. Ela busca o cobertor, me cobre.  E me beija com seu hálito de colgate. 
Toda noite ela sobe as escadas, que eu jamais subi, e dorme na cama que fora de meus pais.
Eu durmo no sofá.  Todas madrugadas sinto meus ossos colarem, afinal
nasci com ossos de vidro.
Todas as manhãs quebro as pernas ao acordar.
Os cacos rasgam minha pele fina de papel e meu sangue tinge o tapete.
Rastejo, sempre, até a cozinha onde não há carpete.  É frio, mas há café quente perto da porta.  
Pago um sujeita pra me fazer café, limpar meu tapete, e fazer qualquer outra coisa que eu queira.  Seu nome é Ruth.  Ruth uma vez me chupou, cortou meu pau com seus dentes de navalha.  Eu gostei.
Ela também me veste.  Gosto de usar terno.  Ela me veste o terno todas as tardes.  Todas as tardes quebro os braços pondo o paletó.  Todo dia ela sai pra comprar cigarros, porém antes me senta no sofá, com a tv ligada.  Quando volta, fede a cerveja e cigarros.  Me dá algo pra comer, e juntos terminamos umas garrafas de vinho.  Conversamos até a noite ficar fria demais para sua mini-saia. Ela busca o cobertor, me cobre.  E me beija com seu hálito de colgate. 
Toda noite ela sobe as escadas, que eu jamais subi, e dorme na cama que fora de meus pais.
Eu durmo no sofá.  Todas madrugadas sinto meus ossos colarem, afinal
nasci com ossos de vidro
Todas as manhãs quebro as pernas ao acordar.
Os cacos rasgam minha pele fina de papel e meu sangue tinge o tapete.
Rastejo, sempre, até a cozinha onde não há carpete.  É frio, mas há café quente perto da porta.  
Pago um sujeita pra me fazer café, limpar meu tapete, e fazer qualquer outra coisa que eu queira.  Seu nome é Ruth.  Ruth uma vez me chupou, cortou meu pau com seus dentes de navalha.  Eu gostei.
Ela também me veste.  Gosto de usar terno.  Ela me veste o terno todas as tardes.  Todas as tardes quebro os braços pondo o paletó.  Todo dia ela sai pra comprar cigarros, porém antes me senta no sofá, com a tv ligada.  Quando volta, fede a cerveja e cigarros.  Me dá algo pra comer, e juntos terminamos umas garrafas de vinho.  Conversamos até a noite ficar fria demais para sua mini-saia. Ela busca o cobertor, me cobre.  E me beija com seu hálito de colgate. 
Toda noite ela sobe as escadas, que eu jamais subi, e dorme na cama que fora de meus pais.
Eu durmo no sofá.  Todas madrugadas sinto meus ossos colarem, afinal
nasci com ossos de vidro.
Todas as manhãs quebro as pernas ao acordar.
Os cacos rasgam minha pele fina de papel e meu sangue tinge o tapete.
Rastejo, sempre, até a cozinha onde não há carpete.  É frio, mas há café quente perto da porta.  
Pago um sujeita pra me fazer café, limpar meu tapete, e fazer qualquer outra coisa que eu queira.  Seu nome é Ruth.  Ruth uma vez me chupou, cortou meu pau com seus dentes de navalha.  Eu gostei.
Ela também me veste.  Gosto de usar terno.  Ela me veste o terno todas as tardes.  Todas as tardes quebro os braços pondo o paletó.  Todo dia ela sai pra comprar cigarros, porém antes me senta no sofá, com a tv ligada.  Quando volta, fede a cerveja e cigarros.  Me dá algo pra comer, e juntos terminamos umas garrafas de vinho.  Conversamos até a noite ficar fria demais para sua mini-saia. Ela busca o cobertor, me cobre.  E me beija com seu hálito de colgate. 
Toda noite ela sobe as escadas, que eu jamais subi, e dorme na cama que fora de meus pais.
Eu durmo no sofá.  Todas madrugadas sinto meus ossos colarem, afinal...



domingo, 8 de maio de 2011

cumplicidade?



complexidade.

quarta-feira, 4 de maio de 2011



"Eu queria ir pra um lugar onde eu tivesse uma sensaçãozinha, ilusória que fosse, de que tinha alguém prestando atenção em mim."

sexta-feira, 22 de abril de 2011

o dentista tem medo de sorrir.
ignorância:  a inocência traumatizada

terça-feira, 19 de abril de 2011

O sofá não parece mais uma opcão tão ruim.
A perna pra cima, a cabeça pra fora, o traseiro afundado. Tão natural.
Animal, me sinto animal naqueles metros quadrados.  Estofados
Ele não cochicha, não chora, não grita.  Abriga.  Não tenta me convencer que há algo de errado comigo.
Inimigo?  Talvez, pero muy cómodo.
Posso fazer-lhe um carinho dengoso, sem temer o olhar pesado. Dobrável.   O sofá guarda seus olhos pra si, assim ninguém saberá de seu medo.



Medo de alimentar medo.
Medo se alimenta de medo
Mundo se alimenta de quem é só
Sofás de desiludidos
Eu de pó.

terça-feira, 12 de abril de 2011

motivos

Tenho meus motivos para olhar pro céu e não querer resposta alguma.
Para na rua, com meus pés medrosos, seguir a lua.
Para perder a conta das estrelas.
Para guardá-las em meus bolsos furados.
Para olhar os bem amados
Com cara de chapados
Lambendo palavras doces e
Perdendo o ar,
em belas noites de luar.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Qual a semelhança entre a bomba atômica e a palavra?






bum.

domingo, 27 de março de 2011

Frases de efeito tem me deixado nauseado.
Toda essa vontade parecer mais que gente normal.
Mais do que gente que caga, que fede, que solta pum.
Gente que não solta pum tem me deixado nauseado.
Todo esse medo de ser ordinário, de ser comum.
De acordar de mau humor, de mijar fora da bacia.
Medo de ter medo de voar de avião.
Porra, a vida é isso aí..  a vida é isso aí que a gente vê,
sem rodeios, nua e crua, pronta pra um trepada e um cigarro.
pronta pra dormir, sozinha, afogada em sua demência.  A vida bate o carro
A vida cumpre horário.
Não, a vida não é altruísta.  A vida não dá mínima.
E sim, a vida solta pum.

domingo, 20 de março de 2011

Adoro como o azul, às vezes, tenta ser cinza.

casamento

- Oi.. err..  te chamei aqui pra, sei lá, conversar.  Não que eu tenha realmente algo pra dizer.
(risada sem jeito)
- Olá...
- Assim.. se você quiser ir, eu entendo.  Eu sei que já são nove horas, tu talvez tenhas que ir cuidar da tua vida.
- Roberto, eu estou em casa.
- Aí é que tá..  Eu não.

Confidente.

ignore

quando a noite insistir em tocar suas velhas músicas de dormir.


pense

em mim antes de ir.


chore

(baixinho)  antes de rir.


beije

as mãos mais humanas.


sangre

com sua carne profana


coma

como uma criança faminta



a carniça podre e infinita

de minha mente mundana.

O amador

Em teus olhos vítreos deixo uma lágrima minha.
No teu batom; um beijo recortado, mera lembrança de meu sorriso rígido, sempre inacabado.
Em tua orelha deixo minhas mentiras mais refinadas e curtas, aquelas que gemem, que cantam, que não parecem mentir.  Em tua língua, meu mamilo.  Em tua cama, minha cara.  Em tua mão, uma flor.  No criado mudo uma carta, que você pode rasgar ou ler.

Saí pra comprar cigarro, não volto nunca mais.

sexta-feira, 18 de março de 2011

você leria sua autobiografia?

O trem.

Sinto que é chegada a hora de ir embora
Meu trem sai em 10 minutos.
vou pra fora.
pra sempre.



AGORA



um beijo.



sexta-feira, 11 de março de 2011

Vou sentir saudades de minhas tardes misto-quente.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Aquilo que não for sincero



é a mais estúpida perda de tempo.

terça-feira, 8 de março de 2011

Carnavalizado.

Era eu o Pierrot
que te abraçou
e te beijou.

Não, não era eu a gorda que trepava na escadaria.

Não, não era eu a bailarina feia que dançava sozinha.

Não, não era eu o bêbado que mijava na esquina.

Não, não era eu o equilibrista da calçada.

Não, não era eu o banguela que ria.

Não, não era eu o assassino vestido de fada.

Mas era eu aquele Pierrot
que te abraçou
e te beijou

domingo, 6 de março de 2011

sem nome

Meu medo é me perder por aí
no esquecimento da cabeça
das pessoas.
Me perder bem no meio.
E virar poeira
na gaveta velha
e suja
das lembranças.
ou virar fotografia,
o personagem sem nome
de uma história amputada.



quarta-feira, 2 de março de 2011

O abraço de Aquário.

Desajeitado - tem o jeito de gente que teme - Temeroso - tem o medo de ceder - Engenhoso - tem o carinho medido - Grande - tem o tamanho do mundo - Distante - cada segundo é mais que o instante - Infinito - eternamente broxante.
Se reclamas do meu reflexo no espelho
me emprestas teus olhos - só um segundo?





quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

eu queria ser uma jabuticaba.
cair do pé, sem falar nada
explodir, redonda, na estrada
a cor e o suco de jabuticaba.



mas eu sou a folha


eu seco.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Artur e os óculos escuros.

Meus olhos pires.
Castanha íris.
Pequenos e frios.
Meus.


Meus olhos pratos
fundos e fracos.
Leves e loucos.
Breu.


Meus olhos xícaras
como cigarras e cítaras
que lambem o beijo.
Seu.


Meus olhos espelhos
que refletem tua pele e pelos.
pelo meu olhar inteiro
Ateu.


Meu olhar televisão.
muito céu, pouco chão
sonha em ser rei, mas é
Plebeu.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

18.

finalmente posso ser preso e alugar filme pornô.


nao necessariamente nessa ordem.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Polígamo

Aquele que apenas se deixar amar,


e não ama ninguem.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

incógnita.

Escolha bem os lápis.  Prepare as pontas com faca.  Num papel rugoso e amarelado teste o traço.  Traço gordo.  Traço magro.  Desenhe fraco um círculo tímido, círculo bobo e apático.  Deixe o risco cair, deixe que dois caiam e se encontrem.  Deixe que se beijem, e sejam um só.  Tome distãncia.


Linhas auxiliares seram úteis para a harmonia da face, mas não imprescindiveis.  Três já são de bom tamanho.  As orelhas devem ser pequenas e suaves.  Devem começar na base do olhos e terminar na base do nariz.  O nariz é deve ser apenas uma idéia, um questionamento, um exercício para imaginação.  Quantos aos lábios, estes devem ser finos e levemente entortados, levando a um meio sorriso, um sorriso sem dentes.  Rascunhe a cabeleira negra.  Tome distância.


Adicione intensidade em certos pontos da figura.  Nas extremidades dos lábios, na curva do queixo, nos sulcos abaixo dos olhos, no canto do rosto.  Podes também desenhar um pescoço interminado, magro e sedutor, levemente virado.  Deixe o cabelo negro e as sobrancelhas pretas.  Espalhe o pó do grafite em volta do rosto feminino, como um contorno, uma névoa fina.  Tome distância.


Os olhos, sem dúvida a parte mais importante.  Os olhos são profundos.  Os desenhe devagar.  Longos cílios.  Púpilas grandes.  Íris cinzenta.  É um olhar que nao brilha, e sim que pesa.  Uma beleza excitante e triste, difícil de esquecer.  Os pinte de maneira que fiquem fortes, que entrem em você, e que queimem toda sua razão.  Tome distância.



fique distante.


terça-feira, 18 de janeiro de 2011

mel

a boca acostumada ao amargo


estranha o doce.

sábado, 15 de janeiro de 2011

hai cai

caiu.

aurélio.

mamãe disse que eu sou feio.


graças a Deus "feio" é uma palavra bonita.


pelo menos não sou lamelirrostro e nada tenho a ver com uma coclospermácea.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

gaiola

Olha o coro, e como é bonito o coro!
Contudo, confesso que, às vezes, confuso
nao sei se é canto ou choro.
- A Mãe é velha e cega, burra e safada.


mas é gentil.   



um pequeno lugar

trancado
preso
privado
privada
praia
cabeça
sentido
caminhada


mar
martelo
privada
cama
chuveiro
tempo
saudade
estrada



abraço sem dono, sem nada.

A sociedade.

um triste zoológico.

eu.

Compro roupa nova
-desfigura-me o rosto
Compro sapato caro
-desfigura-me o rosto
Pinto os lábios de vermelho
-desfigura-me o rosto
Arranco as sobrancelhas pretas
-desfigura-me o rosto
Corto o cabelo vasto
-desfigura-me o rosto

ardo, e não esqueço.

permaneço              

eu.