ape

o desarranjo poético

domingo, 6 de março de 2011

sem nome

Meu medo é me perder por aí
no esquecimento da cabeça
das pessoas.
Me perder bem no meio.
E virar poeira
na gaveta velha
e suja
das lembranças.
ou virar fotografia,
o personagem sem nome
de uma história amputada.



Um comentário:

  1. O medo de sermos esquecidos leva-nos a arte de sermos lembrados: poesia.

    ResponderExcluir