ape
o desarranjo poético
domingo, 25 de julho de 2010
25 minutos.
Um tapa forte e rosto cora.
Puxa-se o cabelo para que olhos ganhem um vazio.
Quebra-se a garganta para calar o peito que chora.
Corpo e chão - partilhando o frio.
Sensato é ir embora. (agora)
quem sabe jogar teu corpo, querida, no rio.
Para polícia chegar dou no máximo meia hora
para que você, sua vaca, apodreça, no mínimo mil.
Já fui, de ti, o maior servo. Hoje sinto o mesmo repúdio que as madames sentem por baratas - e vice-versa. Agora não cabe a mim julgamento eterno, afinal este é papel do mundo (e este ve o que quer ver)
Querida,
mal sabes tu que não me importo-
pois no instante que nasci comecei a morrer.
exatos 25 minutos.
xeque-mate.
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vontade de aplicar força num centro imaginario à frente de meu peito com meus dois braços a fim de produzir uma manifestação sonora com as minhas mãos como se isso fizesse algum sentido
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