ape

o desarranjo poético

quinta-feira, 19 de maio de 2011

ruthina.

...
nasci com ossos de vidro.
Todas as manhãs quebro as pernas ao acordar.
Os cacos rasgam minha pele fina de papel e meu sangue tinge o tapete.
Rastejo, sempre, até a cozinha onde não há carpete.  É frio, mas há café quente perto da porta.  
Pago um sujeita pra me fazer café, limpar meu tapete, e fazer qualquer outra coisa que eu queira.  Seu nome é Ruth.  Ruth uma vez me chupou, cortou meu pau com seus dentes de navalha.  Eu gostei.
Ela também me veste.  Gosto de usar terno.  Ela me veste o terno todas as tardes.  Todas as tardes quebro os braços pondo o paletó.  Todo dia ela sai pra comprar cigarros, porém antes me senta no sofá, com a tv ligada.  Quando volta, fede a cerveja e cigarros.  Me dá algo pra comer, e juntos terminamos umas garrafas de vinho.  Conversamos até a noite ficar fria demais para sua mini-saia. Ela busca o cobertor, me cobre.  E me beija com seu hálito de colgate. 
Toda noite ela sobe as escadas, que eu jamais subi, e dorme na cama que fora de meus pais.
Eu durmo no sofá.  Todas madrugadas sinto meus ossos colarem, afinal
nasci com ossos de vidro.
Todas as manhãs quebro as pernas ao acordar.
Os cacos rasgam minha pele fina de papel e meu sangue tinge o tapete.
Rastejo, sempre, até a cozinha onde não há carpete.  É frio, mas há café quente perto da porta.  
Pago um sujeita pra me fazer café, limpar meu tapete, e fazer qualquer outra coisa que eu queira.  Seu nome é Ruth.  Ruth uma vez me chupou, cortou meu pau com seus dentes de navalha.  Eu gostei.
Ela também me veste.  Gosto de usar terno.  Ela me veste o terno todas as tardes.  Todas as tardes quebro os braços pondo o paletó.  Todo dia ela sai pra comprar cigarros, porém antes me senta no sofá, com a tv ligada.  Quando volta, fede a cerveja e cigarros.  Me dá algo pra comer, e juntos terminamos umas garrafas de vinho.  Conversamos até a noite ficar fria demais para sua mini-saia. Ela busca o cobertor, me cobre.  E me beija com seu hálito de colgate. 
Toda noite ela sobe as escadas, que eu jamais subi, e dorme na cama que fora de meus pais.
Eu durmo no sofá.  Todas madrugadas sinto meus ossos colarem, afinal
nasci com ossos de vidro.
Todas as manhãs quebro as pernas ao acordar.
Os cacos rasgam minha pele fina de papel e meu sangue tinge o tapete.
Rastejo, sempre, até a cozinha onde não há carpete.  É frio, mas há café quente perto da porta.  
Pago um sujeita pra me fazer café, limpar meu tapete, e fazer qualquer outra coisa que eu queira.  Seu nome é Ruth.  Ruth uma vez me chupou, cortou meu pau com seus dentes de navalha.  Eu gostei.
Ela também me veste.  Gosto de usar terno.  Ela me veste o terno todas as tardes.  Todas as tardes quebro os braços pondo o paletó.  Todo dia ela sai pra comprar cigarros, porém antes me senta no sofá, com a tv ligada.  Quando volta, fede a cerveja e cigarros.  Me dá algo pra comer, e juntos terminamos umas garrafas de vinho.  Conversamos até a noite ficar fria demais para sua mini-saia. Ela busca o cobertor, me cobre.  E me beija com seu hálito de colgate. 
Toda noite ela sobe as escadas, que eu jamais subi, e dorme na cama que fora de meus pais.
Eu durmo no sofá.  Todas madrugadas sinto meus ossos colarem, afinal
nasci com ossos de vidro.
Todas as manhãs quebro as pernas ao acordar.
Os cacos rasgam minha pele fina de papel e meu sangue tinge o tapete.
Rastejo, sempre, até a cozinha onde não há carpete.  É frio, mas há café quente perto da porta.  
Pago um sujeita pra me fazer café, limpar meu tapete, e fazer qualquer outra coisa que eu queira.  Seu nome é Ruth.  Ruth uma vez me chupou, cortou meu pau com seus dentes de navalha.  Eu gostei.
Ela também me veste.  Gosto de usar terno.  Ela me veste o terno todas as tardes.  Todas as tardes quebro os braços pondo o paletó.  Todo dia ela sai pra comprar cigarros, porém antes me senta no sofá, com a tv ligada.  Quando volta, fede a cerveja e cigarros.  Me dá algo pra comer, e juntos terminamos umas garrafas de vinho.  Conversamos até a noite ficar fria demais para sua mini-saia. Ela busca o cobertor, me cobre.  E me beija com seu hálito de colgate. 
Toda noite ela sobe as escadas, que eu jamais subi, e dorme na cama que fora de meus pais.
Eu durmo no sofá.  Todas madrugadas sinto meus ossos colarem, afinal
nasci com ossos de vidro
Todas as manhãs quebro as pernas ao acordar.
Os cacos rasgam minha pele fina de papel e meu sangue tinge o tapete.
Rastejo, sempre, até a cozinha onde não há carpete.  É frio, mas há café quente perto da porta.  
Pago um sujeita pra me fazer café, limpar meu tapete, e fazer qualquer outra coisa que eu queira.  Seu nome é Ruth.  Ruth uma vez me chupou, cortou meu pau com seus dentes de navalha.  Eu gostei.
Ela também me veste.  Gosto de usar terno.  Ela me veste o terno todas as tardes.  Todas as tardes quebro os braços pondo o paletó.  Todo dia ela sai pra comprar cigarros, porém antes me senta no sofá, com a tv ligada.  Quando volta, fede a cerveja e cigarros.  Me dá algo pra comer, e juntos terminamos umas garrafas de vinho.  Conversamos até a noite ficar fria demais para sua mini-saia. Ela busca o cobertor, me cobre.  E me beija com seu hálito de colgate. 
Toda noite ela sobe as escadas, que eu jamais subi, e dorme na cama que fora de meus pais.
Eu durmo no sofá.  Todas madrugadas sinto meus ossos colarem, afinal
nasci com ossos de vidro.
Todas as manhãs quebro as pernas ao acordar.
Os cacos rasgam minha pele fina de papel e meu sangue tinge o tapete.
Rastejo, sempre, até a cozinha onde não há carpete.  É frio, mas há café quente perto da porta.  
Pago um sujeita pra me fazer café, limpar meu tapete, e fazer qualquer outra coisa que eu queira.  Seu nome é Ruth.  Ruth uma vez me chupou, cortou meu pau com seus dentes de navalha.  Eu gostei.
Ela também me veste.  Gosto de usar terno.  Ela me veste o terno todas as tardes.  Todas as tardes quebro os braços pondo o paletó.  Todo dia ela sai pra comprar cigarros, porém antes me senta no sofá, com a tv ligada.  Quando volta, fede a cerveja e cigarros.  Me dá algo pra comer, e juntos terminamos umas garrafas de vinho.  Conversamos até a noite ficar fria demais para sua mini-saia. Ela busca o cobertor, me cobre.  E me beija com seu hálito de colgate. 
Toda noite ela sobe as escadas, que eu jamais subi, e dorme na cama que fora de meus pais.
Eu durmo no sofá.  Todas madrugadas sinto meus ossos colarem, afinal...



2 comentários: