eu queria ser uma jabuticaba.
cair do pé, sem falar nada
explodir, redonda, na estrada
a cor e o suco de jabuticaba.
mas eu sou a folha
eu seco.
ape
o desarranjo poético
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
Artur e os óculos escuros.
Meus olhos pires.
Castanha íris.
Pequenos e frios.
Meus.
Meus olhos pratos
fundos e fracos.
Leves e loucos.
Breu.
Meus olhos xícaras
como cigarras e cítaras
que lambem o beijo.
Seu.
Meus olhos espelhos
que refletem tua pele e pelos.
pelo meu olhar inteiro
Ateu.
Meu olhar televisão.
muito céu, pouco chão
sonha em ser rei, mas é
Plebeu.
Castanha íris.
Pequenos e frios.
Meus.
Meus olhos pratos
fundos e fracos.
Leves e loucos.
Breu.
Meus olhos xícaras
como cigarras e cítaras
que lambem o beijo.
Seu.
Meus olhos espelhos
que refletem tua pele e pelos.
pelo meu olhar inteiro
Ateu.
Meu olhar televisão.
muito céu, pouco chão
sonha em ser rei, mas é
Plebeu.
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
domingo, 6 de fevereiro de 2011
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