Insosso, ando poeta ruminante. Dia após dia a procurar em toda situação aquela que me dê um poemeto -no mínimo- bom. Melhor que ruminante, sou poeta cafetão, que a cada trago barato sai um verso gratuito, torto e inacabado, apenas para lamber o saco de minha vaidade. Falando em meu saco, sempre tive a curiosidade de saber como é sentí-lo raspado, talvez o lance da vaidade seja ainda mais prazeroso. Divagações à parte, voltemos a prostituição poética. É isso aí, vendo meus versos como venderia meu cu. Falando em meu cu, gostaria de deixar claro que a citação do mesmo anteriormente foi mera utilização de figura de linguagem pois por ele sempre tive demasiado respeito e apreço.
Espero que aqueles que têm como sina escrever compreendam minha frustração. Dificuldade para achar temas não existe, difícil é como enfeitar esse tema, como romantica-lo. Nova musa ou novo ópio? quem sabe pode até ser soluçao.. Ócio? talvez. Minha criatividade está acorrentada em algum banheiro sujo, completamente nua e de nariz escorrendo. Meus pensamentos ululam, mas minhas mãos falham.
a realidade é que entre a ideia e a execuçao...
existe um puta abismo.
é. daqui a pouco classificam isso como síndrome. hahaha recorrente, aliás.
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