ape
o desarranjo poético
segunda-feira, 6 de abril de 2020
umbigo.
nasci em um continente sem nome
numa terra recortada - pela mão do home
de norte à sul
nasci da palavra
ainda a ser descoberta
pela mente de um lúcido poeta
de aura azul
nasci do encontro dos cometas
aurora dos planetas
no grito que ecoa
desde o verdadeiro ano um
nasci do umbigo
como inocente animal
mamífero
e carrego no peito
meu próprio ziriguidum.
intuição.
sigo expressando o movimento
que sou
que sempre
fui
cego, tateio
o céu
do seu olhar
vermelho
que intui
coisas inúteis
sobre mim
e o mundo
que sou
que sempre
fui
cego, tateio
o céu
do seu olhar
vermelho
que intui
coisas inúteis
sobre mim
e o mundo
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